No período compreendido entre 03 e 13/04/2006 estarei respirando o ar de minha “terrinha”, Fortaleza-CE. E, óbvio, neste tempo não estarei postando “necas de pitibiribas” por aqui, pelo menos em tese, pois afinal sou também (acho) filho de Deus e mereço o descanso (até Ele fez isto no sétimo dia).

Aproveito para deixar registrado os meus sinceros agradecimentos a todos, que por alguma razão, deram aquela espiadinha básica – isto me lembra algo – no VICHE para, de alguma forma, obter conhecimentos (ou não) com os posts escritos.

O motivo desses agradecimentos tem por base dados estatísticos. Não sei se é muito ou pouco, mas presumo que seja muito em função do tempo em que o blog está no ar, dois meses e alguns dias: tráfego usado em torno de 1.3Gb e aproximadamente 4.500 visitas com duração média de 316s, no mês de março de 2006, 23 assinantes do feed (oscila, mas este foi o maior número observado), 4 no del.icio.us e 512 em favoritos, segundo estimativa fornecida por um dos software estatístico do host onde o VICHE está hospedado, o qual me parece duvidoso. Honestamente não esperava tanto.

Apesar dos dados apresentados não significar necessariamente qualidade – do ponto-de-vista de ser útil -, o que para mim é o mais importante, pelo menos fico com a “sensação” de que algo de bom existe no ar e que me estimula a ir em frente. E a sua participação, carissimo leitor, é fundamental para uma avaliação mais adequada nesse sentido. Portanto opinem, mas por favor, sem xingamentos.

Pô! estou saindo de férias, o título do post é RELAX e eu aqui escrevendo com esta seriedade toda. Mudando de assunto, pois, para um tema mais ameno.

Estava cá a me lembrar de um grande amigo de Universidade e de trabalho, que hoje está nos pampas gaúchos, sua terra, o Roberto Santos Peña, de quem faz tempo não tenho notícias. Naquela época tínhamos o curioso e bom costume de escrever poesias (imaginem!), umas até boas e outras nem tanto, e anotações diversas visando, quando possível, escrever um livro. Chegamos até a definir o título: “Divagações sobre a Sacanagem Alheia – A Culpa é dos Outros”. Engraçado, não sei porque reparei após escrever o título que ele é bem atual (não é mesmo?).

Infelizmente o projeto não se concretizou e o material de que dispunhamos foi perdido, a não ser que o Roberto tenha guardado. Mas até hoje lembro de uma “poesia pequenininha”, sem título, meia simplória e possivelmente sem futuro, da qual eu gosto e que me atrevo a publicá-la abaixo para fechar com chave de ouro – pretensioso, heim! – este momento (proximidade da partida para o litoral) em que a bobeira toma conta de nós. Aí vai:

Finquei meu pé na areia,
Em cima fincaste o teu.
Aí, eu vi
Que tu calçavas,
Trinta e oito,
Que nem eu.

Fico por aqui torcendo que tenham gostado do dote artístico dos autores. Até breve!

P.S.: Se alguém tem contato com o amigo Roberto Santos Peña, por favor passem o endereço do blog para ele.