Tenho lido por esse mundão de Deus afora, artigos que questionam e colocam em discussão temas – válidos e interessantes – sobre o que é (ou não) importante na arte (?) de blogar, e sempre me vem a lembrança o que me fez enveredar por esse caminho no final de janeiro de 2006.

Na época (e até então) se restringiam (e se restringem) a duas razões: uma de cunho social e a outra de cunho pessoal. Simples assim, até porque não detinha conhecimento suficiente sobre o assunto. É claro, que levava em conta a variável risco presente em qualquer empreendimento. Não a de ordem financeira, pois o custo é, pode-se dizer, relativamente pequeno ou nulo frente a segunda razão.

Calma, vou explicar!

Tenho uma característica (certamente não é privilégio meu), desde muitos anos, de experimentar coisas novas por conta própria e a mesma facilidade de abandoná-las depois de adquirir um certo conhecimento sobre as mesmas. Nessas, frise-se, e somente nessas condições, me considero um “cabra” altamente volúvel ou instável.

E você pode agora me perguntar:

– E daí cara, o que isto tem a ver com blogar a custo zero?

E eu lhe respondo:

– Foi o meio que eu encontrei para me forçar a diminuir o grau de volubilidade.

Ou seja, o investimento eu faria de qualquer maneira (eu me conheço!), mas, em contrapartida tenho, dessa maneira, benefícios enormes, dentre os quais posso destacar:

  • Tenho aprendido um pouco a cada dia com meus parceiros-blogueiros (ou seria concorrentes? rsrsrs);
  • Revisto conhecimentos que tinha adquirido e foram abandonados (não disse!) no passado;
  • E, principalmente, adquirido novos conhecimentos e me aprofundado nos que conhecia, de forma constante e estável neste ano.

Logo, como a concluir a demonstração de um teorema, a relação custo-benefício me é altamente favorável.

Quanto a razão social (Viche! parece coisa de empresa) se resume na seguinte frase: considero-me uma pessoa privilegiada por tudo que a Sociedade me deu e, portanto, devo compartilhar com ela (ou parte dela) os conhecimentos que me foram proporcionados.

Mas, aí veio o dilema: E se não houver interesse pelo que escrevo? Bom, este era um risco futuro e não interferiu na minha decisão.

Hoje, arrisco dizer que valeu a pena, sob os dois ângulos adotados por mim. E tomo por base as estatísticas do Viche e os comentários recebidos sobre os artigos publicados.

Claro, que apesar de tudo o que foi dito não me considero um idealista ou puritano. E se houver oportunidade de faturar com o blog, dentro das regras de boa conduta estabelecidas, não vou desperdiçá-la. Afinal não sou rico, como, bebo, fumo, tenho filhos e outras coisas mais! Tõ doido, tô doido, tô doido, será?